A calvície feminina, também chamada de alopecia androgenética, é uma condição que afeta tanto homens quanto mulheres, mas que se manifesta de forma diferente em ambos. Neste artigo, vamos explicar o que é a calvície feminina, quais são as suas causas, como identificar os primeiros sinais, quais são os tratamentos disponíveis e tipos de penteados que disfarçam a calvície em mulheres.
O que é a calvície feminina?
A calvície feminina é uma disfunção que ocorre de forma progressiva e se caracteriza pela perda gradual da quantidade e da espessura dos fios de cabelo no topo da cabeça. Esse processo é chamado de miniaturização dos fios e é causado pela influência dos hormônios masculinos nos folículos pilosos.
Os folículos pilosos são as estruturas que produzem os cabelos e que estão localizados na derme, a camada mais profunda da pele. Cada folículo possui um ciclo de vida dividido em três fases: anágena (crescimento), catágena (involução) e telógena (queda).
Na calvície feminina, os hormônios masculinos reduzem o tempo de crescimento e aumentam a fase da queda, fazendo com que os fios caiam mais rápido do que crescem. Além disso, os andrógenos também diminuem o diâmetro dos fios e o tamanho dos folículos, fazendo com que os cabelos fiquem mais finos e fracos.
Quais são as causas da calvície feminina?
A calvície feminina tem uma origem genética e hormonal. Isso significa que as mulheres que possuem uma predisposição hereditária para desenvolver a condição têm uma maior sensibilidade aos andrógenos, que são produzidos naturalmente pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais.
No entanto, existem alguns fatores que podem desencadear ou agravar a calvície feminina, como:
- Alterações hormonais: a menopausa, a gravidez, o uso de anticoncepcionais ou a síndrome dos ovários policísticos podem alterar os níveis de andrógenos no organismo feminino e favorecer a queda de cabelo.
- Estresse: situações de estresse físico ou emocional podem provocar uma queda temporária ou permanente dos cabelos, chamada de eflúvio telógeno.
- Doenças: algumas doenças autoimunes, como o lúpus ou a tireoidite de Hashimoto, podem causar inflamação nos folículos pilosos e levar à perda de cabelo.
- Medicamentos: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral a queda de cabelo, como os usados para tratar o câncer, a hipertensão, o colesterol alto ou a depressão.
- Deficiências nutricionais: a falta de vitaminas, minerais ou proteínas na dieta pode comprometer a saúde dos cabelos e favorecer a sua queda.
Como identificar os primeiros sinais da calvície feminina?
Os primeiros sinais da calvície feminina podem ser percebidos pela própria mulher ou pelo seu médico dermatologista. Alguns indícios são:
- Queda de cabelo mais intensa do que o habitual;
- Diminuição da espessura dos fios;
- Clareamento da cor do cabelo;
- Diminuição da quantidade de fios no centro da cabeça;
- Aparecimento de regiões sem cabelo na cabeça.
Para diagnosticar a calvície feminina, o médico pode realizar um exame clínico do couro cabeludo e dos cabelos, avaliando aspectos como a distribuição da queda, o grau de afinamento dos fios.
A calvície tem cura?
A calvície não tem cura, porém existe tratamentos que ajudam a retardar a queda dos fios.
O tratamento da calvície feminina deve ser orientado por um dermatologista, que pode avaliar o grau de perda de cabelo, a causa e a melhor opção terapêutica.
Alguns dos medicamentos mais usados são a Espironolactona e o Minoxidil, que ajudam a regular os hormônios e a estimular o crescimento dos fios.
Outras alternativas são o Ditranol, as pomadas corticoides e as injeções de corticoides, que também podem favorecer a multiplicação das células capilares.
Além dos medicamentos, existem procedimentos estéticos que podem melhorar a aparência da calvície feminina, como o laser de baixa frequência e a eletroestimulação, que aumentam a circulação sanguínea no couro cabeludo e nutrem os fios.
Em casos mais avançados, pode-se recorrer ao implante ou transplante de cabelo, que consiste em retirar fios de uma região doadora e colocá-los na região afetada pela calvície.
Como fica a autoestima das mulheres que tem calvície?
Sim, as mulheres também podem sofrer com a perda de cabelo, seja por fatores genéticos, hormonais, estresse ou doenças. Mas como fica a autoestima das mulheres que tem calvície? Como lidar com esse problema que pode afetar a imagem e a confiança feminina?
A calvície não precisa ser motivo de vergonha ou baixa autoestima. Muitas mulheres famosas e poderosas sofrem ou já sofreram com esse problema e não deixaram de brilhar.
A atriz Keira Knightley, por exemplo, revelou que usa perucas há anos por causa da queda de cabelo causada pelo estresse.
A verdade é que ela não se deixou abater pela calvície. Ela buscou ajuda e encontrou formas de se sentir bem consigo mesma.
Quais penteados ajudam a disfarçar a calvície?
Muitas vezes o tratamento para a calvície pode ser um processo longo e demorado, por isso algumas mulheres recorrem a penteados que ajudam a disfarçar essa perda de cabelo localizada, veja:
Penteados volumosos
Penteados com bastante volume ajudam esconder as partes que faltam cabelo.
Corte com franja
Corte com franja é uma das melhores opções para quem tem entradas e quer esconde-las.
Corte pixie
Corte pixie também é uma ótima forma de esconder as entradas do cabelo, pois é um corte de cabelo curto geralmente curto nas costas e nos lados da cabeça e um pouco mais longo na parte superior e com franjas muito curtas.
Corte chanel
Corte chanel ajuda a disfarças as entradas laterais do cabelo, além de ser um corte muito elegante.
Perucas/laces
As perucas, são uma forma temporária de esconder o cabelo e a calvície, principalmente se estiver em graus mais elevados, com a perda total dos fios em um local.
Apliques
Geralmente os apliques não são uma boa opção. Os fios do cabelo que estão mais ralos tendem a ser mais frágeis, dessa forma, a sustentação do aplique é muito difícil, podendo ocasionar a queda de cabelo nessa área.
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